quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

OS ABOBADOS

O texto a seguir foi escrito por LUIZ CARLOS PRATES e publicado no DC de hoje. Agora que o ano letivo está se iniciando é importante lermos o texto e refletir a respeito...

Todos temos um talento natural, obsequioso se o descobrirmos e a ele dermos atenção. Bah, o talento vai nos retribuir com todas as generosidades de quem é bem nutrido, amado.A conversa está muito boa, vale para todos, mas eu quero mesmo é conversar um pouco com os guris e as gurias que andam por aí perdendo tempo na vida. Perdendo tempo, sim. Essa história de barzinho todas as noites, baladas, encontros na esquina, no point, isso é coisa de abobados.O ano letivo vai começar. E para todos vai começar por igual, ninguém até agora é melhor do que ninguém. Todos estão diante das mesmas oportunidades, todos na mesma linha de largada... Mas poucos vão chegar bem ao fim do ano letivo.Os otários vão pegar leve, vão começar o ano na moleza, vão deixar para mais tarde, para quando as provas ficarem mais próximas, a velha conversa dos preguiçosos, dos debochados do dinheiro dos pais.Há pouco, eu estava lendo sobre a vida de jovens brasileiros que ganharam medalha de ouro nos concursos anuais de matemática promovidos pelo MEC. Olhe só o que disse um medalhista de ouro, o Marco Antônio, 18 anos, de São Paulo: “Eu tinha vergonha de dizer que estudava. O pessoal tirava sarro...”Leste bem, guri? Leste, guria? Tem cabimento um jovem estudante ter vergonha de dizer aos outros que estuda e que por isso tira boas notas? No reinado dos vadios do mundo de hoje, faz sentido...Além disso, quem tirava sarro? Ora bolas, os vagabundos, os lixos da vida. No fundo, o sarro que eles tiram é pura inveja. Mas são burros, muito burros, eles também podem se dar bem nos estudos e empinar o nariz na elevada autoestima dos que cumprem com o dever. É muito bom ser invejado por competência.Então, estou te avisando, guria. E a ti também, guri, o ano letivo vai começar, não tem desculpa, todos estão no zero a zero. Depois, no fim do ano, não venha com desculpas de que não deu, de que o professor era chato, não gostava de ti... tudo conversa de vadio. Certo?No fim do ano voltamos a conversar. Brios e muito estudo. Bom ano!-->
Os abobados
Todos podemos ser mais do que somos. Na verdade, somos uns pífios, uns arremedos do que podemos ser. Podemos ter uma vida afetiva bem melhor, ter mais dinheiro no bolso, mais saúde, mais liberdade, mais tudo, tudo. Basta querer, basta ter consciência de que nascemos com uma esplêndida possibilidade.Todos temos um talento natural, obsequioso se o descobrirmos e a ele dermos atenção. Bah, o talento vai nos retribuir com todas as generosidades de quem é bem nutrido, amado.A conversa está muito boa, vale para todos, mas eu quero mesmo é conversar um pouco com os guris e as gurias que andam por aí perdendo tempo na vida. Perdendo tempo, sim. Essa história de barzinho todas as noites, baladas, encontros na esquina, no point, isso é coisa de abobados.O ano letivo vai começar. E para todos vai começar por igual, ninguém até agora é melhor do que ninguém. Todos estão diante das mesmas oportunidades, todos na mesma linha de largada... Mas poucos vão chegar bem ao fim do ano letivo.Os otários vão pegar leve, vão começar o ano na moleza, vão deixar para mais tarde, para quando as provas ficarem mais próximas, a velha conversa dos preguiçosos, dos debochados do dinheiro dos pais.Há pouco, eu estava lendo sobre a vida de jovens brasileiros que ganharam medalha de ouro nos concursos anuais de matemática promovidos pelo MEC. Olhe só o que disse um medalhista de ouro, o Marco Antônio, 18 anos, de São Paulo: “Eu tinha vergonha de dizer que estudava. O pessoal tirava sarro...”Leste bem, guri? Leste, guria? Tem cabimento um jovem estudante ter vergonha de dizer aos outros que estuda e que por isso tira boas notas? No reinado dos vadios do mundo de hoje, faz sentido...Além disso, quem tirava sarro? Ora bolas, os vagabundos, os lixos da vida. No fundo, o sarro que eles tiram é pura inveja. Mas são burros, muito burros, eles também podem se dar bem nos estudos e empinar o nariz na elevada autoestima dos que cumprem com o dever. É muito bom ser invejado por competência.Então, estou te avisando, guria. E a ti também, guri, o ano letivo vai começar, não tem desculpa, todos estão no zero a zero. Depois, no fim do ano, não venha com desculpas de que não deu, de que o professor era chato, não gostava de ti... tudo conversa de vadio. Certo?No fim do ano voltamos a conversar. Brios e muito estudo. Bom ano!

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

VIOLÊNCIA

Violência? O que fazer? O texto a seguir nos faz refletir sobre o assunto...
(Texto enviado e escrito pela minha amiga Cleide)

Maria da Penha levou um tiro do marido, ficou paraplégica (sim, o machón atirou pelas costas) e fez do seu destino uma bandeira, chamando - na marra - a atenção do país inteiro para sua luta por justiça e amparo às vítimas de violência doméstica. Seu nome virou lei, rigorosa, e desde sua implantação, o número de denúncias só vem aumentando. Também graças a Maria, a tortura física e psicológica pela qual tantas e tantas mulheres se submetem, todos os dias, em todos os lugares e em todas as classes sociais, saiu das quatro paredes do ‘lar, doce lar’ e foi parar na tevê. O que é ótimo, dado que a maioria das pessoas gosta muito é de disfarçar, fingir que não viu, olhar para o outro lado, cantarolar uma musiquinha. Mesmo assim a violência continua, muitas vezes embaixo de nossas fuças, e é bom que todo mundo fique sabendo pois, mais do que um problema da vítima, este é um problema de toda a sociedade.
- Por quê?
Porque calar é consentir, amiguinho. Que uma coisa fique bem clara: é preciso SIM meter a colher em briga de marido e mulher, se esta briga incluir socos, humilhações, tentativas de assassinato, ameaças.
- Eu não tenho nada a ver com isso.
Claro que não. Ninguém nunca tem nada a ver com nada, não é mesmo? Agora, aposto dez pila que para fazer fofoca dos sopapos que a vizinha leva você está na roda.

- Não que eu queira me meter, mas eu acho...
Não ache! Faça alguma coisa. Interfira. Denuncie, anonimamente se preferir. Mas peloamordedeus, não fique aí parado! E apesar disso tudo me parecer tão óbvio, não! Todo mundo se constrange, se retrai, sai de fininho, aumenta o volume da televisão quando começa a pancadaria no andar de cima. Acontece, meu filho, que o casal em questão não vai se resolver sozinho. Não pense que um dia isso vai simplesmente terminar, que num passe de mágica eles colocarão a mão na consciência e perceberão o inferno que criaram para viver. Não vai acontecer. Porque o sujeito que bate não vale nada, e não importa o que você diga ao malandro, ele não vai se comover. Estes discursos quem ama não bate não colam, gente! Soam bonitinhos, mas ninguém dá bola, ninguém deixa de ser violento e covarde por causa disso. As campanhas deveriam ser voltadas para promover a denúncia anônima, e não pedir pra vítima (a pobre infeliz e atormentada vítima) denunciar. A vítima está borrada de medo, oras bolas! Ela está sendo ameaçada, humilhada, espancada, ela não vai denunciar coisíssima nenhuma. E, se fizer, muito possivelmente vai se arrepender meia hora depois e retirar a queixa. Não teve uma infeliz que denunciou o marido, ele foi preso e dois dias depois ela vendeu a geladeira para pagar sua fiança?Sim, aconteceu. E antes de dizer que ela é uma ‘idiota’, ‘cretina que tem mais é que apanhar’, saiba que estás redondamente enganado. Ela é uma coitada, que está tão envolvida e massacrada pela situação que é incapaz de enxergar um palmo na frente do seu nariz. Se outras pessoas não meterem o bedelho, tem chance de a coisa ir muito além de alguns chutes e palavrões. E você aí, mascando um chiclete. Francamente!
- Mas e o que eu posso fazer para ajudar?
Vejam este exemplo genial: no Córrego do Euclides, zona norte do Recife, um grupo de mulheres criou a ONG Cidadania Feminina, que busca chamar a atenção para a violência contra a mulher fazendo barulho - literalmente. Para quem não sabe, Pernambuco é um dos estados com maior taxa de assassinatos de mulheres no Brasil. De primeiro de janeiro até o dia 9 de março de 2009, 285 mulheres foram assassinadas no estado. Setenta por cento pelo marido ou companheiro. O que fizeram estas mulheres? Se reuniram para contar suas histórias e munir-se com apitos.- Munir-se com apitos?
Exato. Um singelo brinquedinho de criança virou arma contra a violência doméstica e assim surgiu o projeto Apitaço - Mulheres enfrentando a Violência. Toda vez que presenciam uma cena de agressão, elas soam o apito, que anda sempre no bolso, e logo outra começa a apitar, e outra, e outra. O objetivo é causar. E está dando certo. O número de assassinatos na região caiu consideravelmente de 2004 para cá. O que essas mulheres porretas estão fazendo é meter a colher em briga de marido em mulher. Porque é necessário, é uma das únicas saídas. Com um apito ou de qualquer outra maneira, o que não podemos fazer é fingir que não é com a gente.
Ouvi alguém dizer que a solução para os casos de violência contra a mulher seria colocar, nas principais cidades brasileiras, um painel eletrônico que mostrasse, quadro a quadro, a foto de cada um de seus conterrâneos canalhas que já foram denunciados por violência doméstica. Suas fotos, nomes e RGs, bem grandes, no meio da praça central, para todo mundo ver, nem que a contragosto.Seria demais. No entanto, como por hora isso é impossível, nos contentemos com nossos gritos, e apitos, e telefones. Com as armas que temos em mãos. Porque é um problema social, dos mais lamentáveis, e não serei eu a permanecer calada, consentindo com o que não poderia ser consentido jamais.

sábado, 6 de fevereiro de 2010

CONCLUSÃO: JORNADA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

"O principal objetivo da educação é criar homens capazes de fazer novas
coisas, não simplesmente de repetir o que outras gerações fizeram
homens criativos, inventivos e descobridores.
O segundo objetivo da educação é formar mentes que possam ser críticas,
possam verificar e não aceitar o que lhes é oferecido.
O maior perigo, hoje, é o dos slogans, opiniões coletivas, tendências de
pensamento ready made.
Temos que estar aptos a resistir individualmente, a criticar, a distinguir
entre o que está provado e o que não está.
Portanto, precisamos de discípulos ativos, que aprendam cedo
a encontrar as coisas por si mesmos, em parte por sua atividade
espontâneae, em parte, pelo material que preparamos para eles;
que aprendam cedo a dizer o que é verificável e o que é
simplesmente a primeira ideia que lhes veio."
Piaget

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

OFICINA: MÍDIAS E OBJETOS DE APRENDIZAGEM COMO RECURSOS PEDAGÓGICOS EM SALA DE AULA (Prof. Ana Paula Carneiro)

As mídias estão inseridas no nosso cotidiano e precisamos conhecê-las. Ignorar não é o caminho, pois as crianças de hoje são nativas nesse mundo inovador e de informação rápida. É preciso conhecer, aprender, para poder usá-las na prática escolar. Precisamos deixar o medo de lado, e usar da melhor maneira possível tornando as mídias objetos de aprendizagem e um recurso pedagógico a mais.
Vale a pena assistir o vídeo "Quem mexeu no meu queijo" e refletir. Ficar esperando que o queijo velho volte, ou partir para a busca do queijo novo? Ou seja, ficar esperando que as coisas voltem a ser como alguns anos atrás (sem internet, sem celular...) ou aceitar e saber usar tudo isso, tornando-os úteis em nosso cotidiano.



AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO ESCOLAR FOCADO NAS COMPETÊNCIAS E HABILIDADES (Prof Dalva Angelina Steil da Silva)


Avaliar - ação feita constantemente em nossa vida. Avaliamos tudo e todos, sempre. E na escola, como avaliamos nosso alunos? O que avaliamos? Para que avaliamos?

Bom a avaliação escolar precisa ser bem elaborada e bem definida, pois avaliar implica: constatar a realidade, qualificar a realidade e é uma tomada de decisão.

A educação focada em competências leva em conta as habilidades, as atitudes e as emoções. E assim não se pode ignorar os pilares da educação na sociedade do conhecimento (UNESCO):



  • Aprender a conhecer

  • Aprender a fazer

  • Aprender a conviver

  • Aprender a ser

Só a partir de uma avaliação bem realizada que se constatam as dificuldades e os rendimentos de nossos alunos e para isso precisamos ter a avaliação bem definida sempre.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

OFICINA: O ERRO COMO POSSIBILIDADE DE APRENDIZAGEM (Prof Denise Rosa medeiros)


Somos seres humanos, erramos. Adultos erram, profissionais erram e crianças também erram (acho melhor 'não acertam'). Errar faz parte da vida humana. Na escola isso não é diferente. Não acertar faz parte do nosso cotidiano, Mas na escola, como considerar o erro? O que significa erro no processo de aprendizagem? O erro no processo de aprendizagem pode se tornar 'castigo' ou 'punição'? Por quais formas? Quais as possíveis causas do erro? O que fazer para que o erro transforme-se em aprendizagem?
Bom, estas são questões muito pertinentes à prática escolar. O que fazer com os erros dos nossos alunos? Vale ressaltar que o erro não pode ter uma perspectiva penalizadora, nem de ameaça, de constrangimento, nem de castigo. Mas sim ter o erro como uma possibilidade de aprendizagem e para isso é preciso acompanhar, coordenar, problematizar, questionar, reconstruir e retomar o processo com o aluno, enfatizar os acertos, estimular a auto-superação... estes e muitos outros são os caminhos para fazer com que o erro transforme-se em aprendizagem.
Na sala de aula, para que o processo de ensino-aprendizagem tenha qualidade, uma forma é instalar clima de confiança, de possibilidades, desafios, superação. Só assim pode-se transormar o erro em aprendizagem.

OFICINA: CONSELHO DE CLASSE- QUE ESPAÇO É ESSE?


Conselho de Classe é uma reunião onde supervisores, orientadores, professores e alunos discutem acerca da aprendizagem, seus desempenhos e avaliações. No Conselho de Classe, mais do que saber se o aluno será aprovado ou não, objetiva-se encontrar os pontos de dificuldade tanto do aluno quanto da própria instituição de ensino na figura de seus professores e organização escolar. Desta forma, busca-se a reformulação nas práticas escolares a partir das reflexões realizadas na discussão em conselho de classe.
Conselho de classe: momento de reflexão sobre o processo de aprendizagem através de uma análise e avaliação.

Conselho de Classe é uma reunião avaliativa em que diversos especialistas envolvidos no processo ensino-aprendizagem discutem acerca da aprendizagem dos alunos, o desempenho dos docentes, os resultados das estratégias de ensino empregadas, a adequação da organização curricular e outros aspectos referentes a esse processo, a fim de avaliá-lo coletivamente, mediante diversos pontos de vista.
Acima temos algumas definições acerca do que é o Conselho de Classe (ou de como deveria ser). De acordo com as definições, precisamos reavaliá-lo? Precisamos fazer algumas mudanças? O que está bom? O que pode/precisa ser melhorado?
Bom, estes são alguns questionamentos. Outros mais podem e devem ser feitos. Cabe a cada educador, a cada pessoa envolvida com Educação refletir sobre o assunto e fazer as mudanças necessárias. Só assim teremos um ensino de qualidade.
Mais informações sobre Conselho de Classe, seus objetivos, suas vantagens, sua organização acesse os links abaixo:

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

JORNADA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO - DESAFIOS DO EDUCADOR PARA O SÉCULO XXI

OFICINA: TRABALHANDO COM PROJETOS NA PRÁTICA (Prof Janice)
Projeto é uma atividade organizada para suprir uma necessidade. Projeto precisa estar bem definido. Meta - objetivo - ação.
Como profissionais da educação, quando pensamos numa sala de aula, buscamos logo as soluções que sejam mais interessantes e viáveis para que os alunos tenham interesse e participação quanto aos conteúdos abordados.

O que podemos fazer é planejar e ornanizar projetos de acordo com o interesse da turma, ou para suprir uma necessidade apresentada por ela. Trabalhar de forma interdisciplinar onde uma disciplina se agrega à outra tecendo uma teia de conhecimento em torno do tema estudado. Assim, numa aula de Ciências pode-se fazer um experimento e após solicitar que os alunos façam uma produção de texto, avaliando-os em português.

A proposta de se trabalhar com projetos é justamente a de proporcionar um ambiente favorável ao saber. Por isso propomos que os temas sejam escolhidos juntamente com os alunos, para que esses sintam-se valorizados em suas opiniões e que tenham prazer em estudar e pesquisar aquilo que “querem” e, principalmente, percebam que a sala de aula não é o lugar onde deve-se engolir os conteúdos passados pelos professores, mas um espaço aberto de trocas de conhecimento.

É importante que o professor promova espaços para pesquisas, discussões em grupo, montagem de painéis referente aos temas, maquetes, enfim, tudo aquilo que se tornar centro de interesse dos alunos, podendo aprofundar o estudo e o conhecimento a cada dia. E que esses materiais sejam acumulados podendo ser expostos em uma feira ou mostra científico-cultural.

Com certeza, com essa abertura, o sucesso acontecerá, pois um grupo ativo, motivado e envolvido produz muito mais do que os acostumados à passividade.

E para saber um pouco mais sobre o assunto acesse o link: http://revistaescola.abril.com.br/gestao-escolar/coordenador-pedagogico/perguntas-geram-projetos-questionamentos-planejamento-avaliacao-inicial-diagnostico-sondagem-matematica-529022.shtml . Artigo de Luis Carlos de Menezes com o tema "As perguntas que geram projetos", publicado na revista nova Escola da Editora Abril do mês de fevereiro. Vale a pena ler.

CONFERÊNCIA COM Prof. Dr. MARIO SERGIO CORTELLA

MARIO SERGIO CORTELLA
é um filósofo brasileiro, mestre e doutor em Educação pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, onde também é professor-titular do Departamento de Teologia e Ciências da Religião e da pós-graduação em Educação. Foi secretário municipal de Educação de São Paulo (1991-1992) e é autor, entre outros livros, de A Escola e o Conhecimento, Nos Labirintos da Moral, com Yves de La Taille, Não Espere Pelo Epitáfio: Provocações Filosóficas e Não Nascemos Prontos!. Fez o programa "Diálogos Impertinentes" na TV PUC, no Canal Universitário. Participou de vários programas televisivos, como Jô, Faustão, entre outros.



O município de Taió teve nesta manhã de 03 de fevereiro de 2010 a honra de receber o Professor Doutor Mario Sergio Cortella.
Cortella presidiu a Conferência com o tema Desafios do Educador para o século XXI, realizada no Clube de Caça e Tiro de Taió. Ministrou a Conferência para professores, diretores, motoristas, agentes de serviços, enfim, às pessoas ligadas à educação. A Conferência deu início à Jornada Municipal de Educação que terá continuidade nos dias 04 e 05 na Escola Prefeita Erna Heidrich.
Cortella nos fez refletir e pensar um pouco das mudanças ocorridas na sociedade nos últimos anos. A era informatizada e da informação, onde tudo é rápido, prático e instantâneo. E frizou que os alunos estão inseridos nessa era e que faz-se extremamente necessário que nós professores estejamos atualizados. Outro ponto importante é que devemos fazer sempre o melhor e não o que se pode fazer. A educação tem o poder da transformação.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

NOVAS "PRACAS"

NOVAS "PRACAS" - Vamos cuidar da nossa Língua... Com leitura, estudo isto não aconteceria... (Imagens enviadas pela querida amiga Edy de Salete)









segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Estado Civil: FELIZ

Esse texto a seguir nos faz parar e pensar um pouco... Refletir sobre nossa vida, sobre nós mesmos... Leia e responda: Qual é o seu estado civil? É feliz????
(Texto enviado pela minha querida amiga Adriana de Vidal Ramos)


Estado Civil: FELIZ
A Felicidade que sentimos não é diretamente proporcional a conseguirmos ou não ter e manter um relacionamento amoroso seja ele qual for: peguete, amizade colorida, namoro ou até casamento. No entanto, inconscientemente e até por pressão social nós acreditamos que para sermos felizes a condição é "ter um alguém".E em nome de um "Amor" saímos numa busca louca e desesperada nos envolvendo em toda sorte de situações e com pessoas que na maioria das vezes não temos nenhuma afinidade, nos levando ao sofrimento, tristeza e carência. Quando entramos neste ciclo perigoso "da falta de nós mesmos" viramos presas fáceis para o engano, a fuga e a ilusão.Existem pessoas que não conseguem ficar nem um dia sozinhas, vivem de namoro em namoro, de casamento em casamento, de pegação em pegação, emendam um relacionamento no outro na tentativa de curar o vazio, a solidão. Estão sempre a procura de alguém para suprir todas as suas necessidades, resolver seus problemas e proporcionar a tão sonhada felicidade. Estão sempre querendo se apoiar no outro. Não se amam, não se curtem, não se conhecem. Não conseguem enfrentar seus desafios, amadurecer e crescer. Outras entram ou sustentam anos em um casamento ou namoro em nome de um amor que não existe mais, ou que nunca existiu. Entregam-se a rotina, a violência física, a tortura emocional, a grosseria, a depreciação, as ofensas, as vinganças e as traições. Vivem de aparências e num verdadeiro inferno dentro de suas próprias famílias. Vão seguindo vida se entulhando de problemas e doenças, mergulhando no desrespeito mútuo, e destruindo-se a cada dia, desistem de viver. São pessoas acomodadas e escravas do destino que escolheram.Onde vivem numa situação em que não existe razão para seguir em frente, muito menos a emoção.Seguindo nesta viagem em busca das maravilhas do Amor, também encontramos os céticos que não acreditam mais em ninguém, fazem tudo para não se envolver por medo de sofrer novamente. Apenas gostam até certo limite. Trocam de amor, como trocam de roupa. Cultivam o amor a desilusão. Sustentam sua decepção por anos. Já os românticos vivem se apaixonando,amam demais e se entregam tanto ao outro que se anulam. Criam em suas mentes deuses e deusas. Esperam e idealizam demais: a mágoa e a decepção são sentimentos constantes.Tudo isto em nome do "AMOR"? Ou será para manter o STATUS? Ou será para fugir de você? Você é feliz? Você se conhece? Há quanto tempo você não se dedica a você? Há quanto tempo você não faz nada do que realmente gosta? Você está tentando mudar sua vida? Ou somente o medo da mudança te impede de tentar uma nova vida? Estar sozinho não é o problema, não ser feliz com você, com sua vida é que é! Nós somos capazes de superar os desafios, aprender e caminhar com nossas próprias pernas. Todos os dias a nossa missão é de procurar mais felicidade e prazer. Nascemos sozinhos, estamos sozinhos o tempo todo. Quando sofremos ou quanto sentimos alegria estamos a sós com o nosso pensamento, coração e alma. Os amigos, a família e os amores são flores na nossa estrada, são o conforto e o carinho que precisamos para nos dar coragem e alimentar nossa fé. Mas o trabalho, a todo tempo, é somente nosso. É você com você! Por isso ficar do nosso lado com carinho e paciência é um compromisso. Ser feliz só depende única e exclusivamente de você, não depende de ninguém e de nada externo a você, muito menos de um estado civil.Todos queremos companhia, todos desejamos o amor. Mas amar é COMPARTILHAR e não SE APOIAR,é CONVIVER e não DEPENDER, é GOSTAR e não se ESCRAVIZAR , é caminhar lado a lado com companheirismo, alegria e prazer, é partilhar seu verdadeiro ser. AME-SE, RESPEITE-SE E SEJA FELIZ! Um amor... É conseqüência!