sábado, 30 de janeiro de 2010

BULLYING NA ESCOLA

Mais um ano letivo logo se inicia. Crianças e jovens alegres na volta às aulas. Mas será? Será que seu filho, sua filha estão felizes? E se não, quais os motivos pela falta de motivação e vontade para o retorno às aulas? Precisamos estar atentos a tudo, aos amigos, aos comportamentos, e saber identificar quando algo está errado. Será que é o BULLYING? Bom, o texto abaixo dá uma boa explicação para isso.


BULLYING NA ESCOLA
A palavra pode ser estranha, desconhecida, mas a sua prática não está distante da realidade de muitas crianças nas escolas. O Bullying é toda agressão física ou verbal que se repete constantemente e que tem intenção de machucar outra pessoa. Os estudantes estão cada vez mais rebeldes, agressivos uns com os outros devido às transformações sociais a que estão expostos, e principalmente à realidade familiar em que estão inseridos.
De acordo com Carina Rabelo (2008) a palavra bullying se refere às agressões e humilhações [...]. São xingamentos, ofensas, constrangimentos ou agressões físicas que geram angústia, sofrimento e podem causar danos psicológicos imensuráveis nas vítimas.
A prática do bullying muitas vezes é ignorada pelos professores, diretores e até mesmo pelos pais das vítimas. Muitos alunos são ameaçados e com medo das conseqüências se fecham e ainda pagam para não serem humilhados/agredidos ainda mais. Os pais precisam conhecer e saber o que fazer quando seu filho está sendo vítima. Vale ressaltar da importância dos pais participarem da vida escolar dos filhos. Se os pais dão suporte, monitoram atitudes e comportamentos, estabelecendo limites saberão quando seu filho está sofrendo ameaças ou agressões.
As crianças precisam ser instruídas a contar sobre as agressões que veem ou que sofrem. Os professores juntamente com diretores, orientadores e pais precisam orientar os alunos a denunciarem e se foram vítimas para que contem. Pois, segundo Rabelo além da escola, que, como prestadora de serviço, tem o dever de zelar pela integridade física e psicológica dos alunos, o pai do agressor também pode ser punido, mesmo que não tenha conhecimento dos atos do filho.
Os pais precisam estar presentes na vida escolar dos filhos para lutarem contra esse mal que prejudica o desenvolvimento e a formação pessoal das crianças. E com certeza se os próprios filhos são os praticantes do bullying que tomem providências para mudar as atitudes dos filhos. Somente pais e professores caminhando juntos é que poderá haver mudanças significativas na realidade das crianças, pois se isto não acontecer, esse comprometimento de ambos, um acabará culpando o outro e medidas necessárias deixarão de ser tomadas.
“Não há coisa mais linda, mais poética, do que pais serem grandes amigos dos seus filhos”. (CURY, 2003, p. 45).
Quando na relação familiar os pais são verdadeiros amigos de seus filhos há maior possibilidade de perceber quando alguma coisa não está certa com eles. Mudanças no comportamento, na aprendizagem escolar, demonstrando rebeldia, desinteresse pela escola, falta de vontade de realizar as tarefas são sinônimos de que algo de incomum está acontecendo na vida das crianças.
“Os comportamentos inadequados muitas vezes são clamores que imploram a presença, o carinho e a atenção dos pais”. (CURY, 2003, p. 43,44).
Muitas vezes os conflitos apresentados pelas crianças são à busca de alguma coisa que naquele momento está faltando, e pode ser carinho e atenção da família. Demonstrar interesse e participação na vida escolar dos filhos é o remédio para amenizar a prática do bullying na escola.
(By Vânia)

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